Guarulhos, 08 de agosto de 2007
Wilson Lourenço recebeu os representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança com o intuito de sugerir uma aproximação com os empresários da cidade
O presidente da ACE, Wilson Lourenço se reuniu com representantes dos Conseg’s – Conselhos Comunitários de Segurança de Guarulhos na sede da Associação Comercial. Estiveram presentes o diretor de segurança da ACE, Adriano Costa; Orlando Paulino da Silva, do Conseg Taboão; Jandira Aparecida da Silva, do Conseg Guarulhos/Nordeste; Expedito de Lima, Vila Galvão; Amon Francisco Rodrigues, do Pimentas e Alberto Valadares e Rui Galhardo, do Conselho de Segurança do Bom Clima.
O presidente Wilson Lourenço afirmou que hoje existe uma grande união entre os Conseg’s. Diante disso, decidiu que irá colocar os representantes dos Conselhos de Segurança em contato com os diretores regionais da ACE, que promoverão a integração entre os comerciantes e as lideranças da cidade: “Coloco a Associação Comercial totalmente à disposição. Essa integração é muito importante, já que muitos desconhecem os trabalhos realizados pelos Conselhos de Segurança”, disse.
Para o diretor de Segurança da entidade, Adriano Costa, a ACE é uma ferramenta que deve ser utilizada por todos: “Temos de tomar uma atitude e fazer a nossa parte. Promoveremos com mais freqüência reuniões como esta e debatermos problemas comuns”, declarou.
De acordo com o presidente Orlando Paulino da Silva, do Conseg Taboão, sua região necessita de mais segurança: “Em nossa área contamos hoje apenas com 98 policiais, isso sem contar os que estão de férias ou afastados. Nós precisamos que esta companhia esteja completa, contando com 150 policiais e pelo menos quatro viaturas, já que estamos em uma região com 190 mil habitantes”, destacou.
Para Alberto Valadares, o Argentino, o intercâmbio e a troca de informações é muito importante. Segundo ele, o Fórum de Segurança de Guarulhos vem cumprindo com o seu papel: “Todos aqui somos iguais. Defendo a idéia de que um Conselho Gestor comande as ações do Fórum e não exclusivamente um presidente”, disse.
Durante a reunião foi discutida a necessidade de uma ajuda financeira mensal aos Conseg’s com o intuito de se manter a infra-estrutura necessária para a realização dos trabalhos.
Essa ajuda viria do Fundo Nacional de Segurança: “Temos de pleitear esta verba, pois hoje os Conselhos de Segurança se mantêm com o dinheiro do nosso próprio bolso. Deixo claro aqui que a reivindicação não se trata de um salário, mas sim de uma ajuda de custo para investirmos em equipamentos de informática, bem como em uma página na internet, por exemplo”, disse Argentino.
Os representantes de Guarulhos querem também que o coordenador geral dos Conseg’s seja eleito pelos Conselhos: “Hoje a coordenação dos Conseg’s no estado está nas mãos de pessoas indicadas politicamente. Queremos escolher nossos representantes”, disse Amon Francisco Rodrigues, da região dos Pimentas.
Fórum de Segurança – realizado toda 1ª quarta-feira de cada mês, na sede da OAB-Guarulhos, os últimos debates contaram com a presença de diversas lideranças do município, dentre elas Tadeu Corrêa, da Comissão de Segurança Pública da OAB; Wilson Lourenço, presidente da ACE-Guarulhos; Carlos Alberto de Oliveira, representante da Delegacia Seccional de Guarulhos e titular do 9° DP; Alberto Valadares, presidente do Conseg Bom Clima; Expedito de Lima, presidente do Conseg Vila Galvão; Maria da Anunciação D´ Araújo, professora que atua no departamento jurídico da Diretoria de Ensino de Guarulhos e o colaborador do Jardim Triunfo, Henrique Aparecido Bascchera.
Dentre os assuntos discutidos tivemos a proposta de nomeação dos conselheiros que irão comandar o Fórum de Segurança, bem como a exposição periódica dos dados da criminalidade por parte da polícia civil e militar. Foi sugerida também a formação de uma comissão para análise e acompanhamento da criação de um novo IML na cidade.
Foram destacadas ainda a falta de participação de políticos guarulhenses nas reuniões dos Conseg’s; a necessidade de haver o monitoramento por câmeras de vias públicas e a necessidade de mais comunicação entre os diferentes órgãos da polícia.
Outro ponto discutido e elogiado foi a questão da apreensão das máquinas caça-níqueis, que foram retiradas dos comércios; a viabilização dos Conseg’s nas escolas; o apoio a continuidade das rondas escolares, bem como mapeamento de escolas e ações comunitárias para interagirem em prol da segurança pública.
De acordo com Wilson Lourenço, Guarulhos hoje conta com um efetivo policial bem abaixo do desejável: “Reivindicamos um número maior de policiais, além de mais viaturas”, disse.